terça-feira, 24 de novembro de 2015

FLUXOS MIGRATÓRIOS NA EUROPA E NA AMÉRICA LATINA

FLUXOS MIGRATÓRIOS NA EUROPA E NA AMÉRICA LATINA

AUTORES: Fernando Santos, Irina Moura, Otávio Santos, Rosenilda Fontes e Sara Lima.

RESUMO: O artigo a seguir aborda o intenso fluxo de pessoas na Europa e na América Latina nos últimos tempos, abordando fatores que levaram a esse fluxo, características e consequências.

PALAVRAS CHAVE: Fluxos migratórios, Europa, sírios, xenofobia, Brasil.

INTRODUÇÃO

Um dos assuntos mais discutidos e questionados no mundo hoje se refere ao deslocamento de pessoas de uma região do globo a outra. A discussão quanto a este assunto, porém, suscita dúvidas. Por que está acontecendo tais deslocamentos? Quais os principais destinos das pessoas? Como essas ações estão acontecendo? E por fim, quais as consequências de tudo isso? É preciso voltar no tempo para entender como tudo isso começou. Para total compreensão do assunto informações de anos atrás, e do presente momento, foram então relacionadas para provar que ações anteriores podem sim ser as fontes dos problemas atuais, que alguns apontam dentro dos fluxos de migração. Por conta de tudo isso a xenofobia volta a entrar em pauta, a abertura de fronteiras para refugiados também, assim como a violência trazida pelo terrorismo. E, por fim, o conceito de fluxos migratórios fica como que turvo, ou embaçado, por causa de todos os problemas que o cercam.

Denominamos fluxos migratórios o ato de se locomover, ou se mudar, do seu país de origem para outro país. Estes fluxos geralmente são motivados por respectivas mudanças na vida dos imigrantes, como por exemplo a busca por instabilidade financeira, fugir da miséria, dos conflitos civis, conflitos religiosos, perseguições terroristas e de cenários deixados por desastres naturais (terremotos, furacões, tsunamis etc.), em um resumo a busca de uma vida melhor. Esta movimentação faz parte da história da humanidade. Porém temos presenciado nos últimos tempos um aumento de imigrantes chegando as fronteiras europeias. Quais são os motivos?

A Guerra na Síria e seus recentes resultados

A partir do fim de janeiro de 2011, mais especificamente do dia 26 daquele mês, a Síria passou a lutar contra um adversário impiedoso: A própria Síria. Essa guerra cívica resultou em uma grande destruição no território nacional, a desorganização da estrutura política e a morte de milhares de pessoas, muitas em combate, mas muitas outras de forma inocente. Mas o que motiva essa guerra? A maior parte do povo sírio deseja a saída do presidente, e ditador, Bashar Al-Assad que está no poder desde 2000, após a saída de seu pai do poder. Porém a reação do presidente foi no mínimo ríspida, pois convocou o exército para lutar contra qualquer opositor ao seu governo, seja ele manifestante ou um não apoiador. As manifestações no país começaram de forma pacifica, mas com o passar do tempo tomou outras proporções o que levou a guerra. Como consequência a tudo isso, além das que são facilmente perceptíveis aos olhos dos sírios, como a miséria, a pobreza e a destruição territorial, milhares de sírios tem se deslocado de sua terra natal para outros destinos, mas em especial a Europa. Mas por que a Europa? Não seria mais fácil buscar ajuda nos países vizinhos? Essa era a prática adotada em tempos atrás, onde os sírios procuravam o auxílio da Líbia, de Israel ou do Líbano, porém isso mudou a partir do momento em que esses países passaram a rejeita-los alegando que estes sírios poderiam ser agressivos, contrários a ideologia do país, ou até mesmo terroristas, como uma verdadeira fonte de ameaça. Como uma saída para este problema, a não aceitação de países vizinhos, migram para a Europa, ainda que estejam arriscando suas vidas, levando em conta os atrativos europeus. Os atrativos se referem a facilidade de entrar no território europeu, as oportunidades de empregos que por consequência vai trazer uma aparente melhora na condição de vida, e o abandono da condição de miséria. Milhões de pessoas deixaram a Síria em direção à Europa. Países como Alemanha, Itália e Grécia receberam esses imigrantes de braços abertos. Entrando mais de 13 mil na Alemanha, 235 mil na Grécia e 115 mil na Itália. Outros se opõem à entrada desses imigrantes, citando como por exemplo a Hungria, o Reino Unido e a Dinamarca. Mas qual é o real interesse dessa aceitação?

Os europeus têm uma expectativa de vida alta e baixo índice de natalidade. Ao aceitar imigrantes a Europa, tem a garantia de que a sua população não irá diminuir. Outro fator que determina essa aceitação é que numa estratégia de levantar a sua economia, determinados países recebem imigrantes que aceitam trabalhar em troca de salários muito baixos, já que sua expectativa é mudar de vida, salários esses que cidadãos europeus não aceitariam. Essa ideia, considerada repugnante para alguns, faz lembrar a posição do filósofo Immanuel Kant, que prezava a valorização do ser humano de forma igual. Se vivesse nos dias atuais Kant veria uma atitude totalmente contrária ao seu pensamento, pois a mão-de-obra por parte dos imigrantes é barata, o que faz baixar o valor dos produtos e que voltam a circular no mercado internacional, consequentemente. Além do mais por terem um alto nível de escolaridade, e formação profissional, cidadãos europeus não aceitam trabalhar em determinadas funções, sobrando vagas nessas áreas. Daí os imigrantes as ocupam.

Precaução ou Xenofobia?

A globalização tem facilitado os fluxos de imigrantes pelo mundo, uma vez que os meios de transporte, a informática, os meios de comunicação têm avançado cada vez mais. Isso tem possibilitado que imigrantes mesmo em países distantes possam sustentar suas famílias e isso é bem visto por estes. Porém a facilidade quanto a entrada no território europeu não significa a aceitação dos habitantes do velho continente. Isso fica bastante evidente nos muitos casos de xenofobia relatados nos últimos tempos. Boa parte dos europeus não aceitam a entrada desses imigrantes. Mas por quê? Isso acontece por medo, aversão ou temor, de que os imigrantes ocupem seu espaço na sociedade e não venham a aderir a cultura europeia, permanecendo com suas próprias culturas, idiomas nativos e tradições. Além disso a xenofobia também é impulsionada pela preconceituosa ideia de que os povos estrangeiros são os culpados pela desaceleração no que diz respeito ao ritmo de crescimento da economia. Outro contribuinte para incidentes xenofóbicos é o fato de que a Europa tem se tornado um continente altamente miscigenado visto que muitos grupos estrangeiros têm ganhado forças e crescido dentro do território europeu, levando a uma descaracterização da identidade europeia. Tudo isso tem favorecido para existir uma rixa, ou disputa, entre europeus e imigrantes agravando cada vez mais a situação. Um último motivo que tem sido até mesmo usado como base para justificar a xenofobia é o risco de atentados terroristas. Os atentados na França, que aconteceram recentemente, trouxeram a mente dos milhares de europeus uma questão muito importante: como os terroristas conseguiram entrar na Europa sem serem percebidos? Tudo indica, devido a claras evidências, que por meio das rotas de refugiados. Investigadores franceses afirmam com convicção que foram encontradas na Grécia impressões digitais, como registro, de um dos homens-bomba em um dos postos de controle de refugiados. Além disso, passa portes dos terroristas foram encontrados e um aponta a passagem pela Grécia antes da entrada em solo francês. Por conta desses fatos o medo e insegurança dos europeus só aumentam.

O Brasil é logo ali

Desde o início da guerra na Síria o Brasil tem sido um dos principais destinos dos sírios. Isso acontece não apenas por causa das guerras, perseguições e miséria. Um fator muito influente para isso é que o Brasil se mostrou de braços abertos, como um verdadeiro país receptivo e acolhedor. Se no início da guerra aproximadamente 20 vistos eram emitidos mensalmente de sírios para a vinda para o Brasil, hoje já são mais de 20 vistos emitidos semanalmente. Apoiando a tese de que os sírios que fogem de seu país natal não fogem apenas por causa da pobreza e sim por estarem em busca de paz, tranquilidade e distância dos conflitos violentos observa-se pessoas de diferentes níveis socioeconômicos chegarem ao território brasileiro. Nesta descrição podem ser inclusos pobres e ricos, desde pessoas de baixa renda e escolaridade a indivíduos bem-sucedidos financeiramente e pós-graduados. Muitos destes sentem-se atraídos ao Brasil por saberem que no país já existem muitos outros sírios, e descendentes de sírios, vindos para cá no século 19. Ainda é preciso ter em mente que a vinda para o Brasil se torna uma fuga segura, visto que a ida para o continente europeu, além de muito arriscado, tem ceifado a vida de muitos.

Algo que se assemelha bastante com a vinda dos sírios para o Brasil nestes últimos tempos é o fluxo intenso de entrada de haitianos também no território brasileiro. Isso por causa de um acontecimento datado em 12 de janeiro de 2010. Os haitianos nunca esquecerão tal dia. Era fim de tarde quando o país sofreu um terrível terremoto, diagnosticado como sendo de grau sete na escala Richter. A falta de estrutura do país contribuiu, grandemente, para que milhares de vidas fossem perdidas. O cenário era de um verdadeiro caos, pior do que em filmes, muitos destroços, casas e prédios ao chão, mortos em todo lugar, pessoas debaixo dos escombros, crianças sozinhas após perderem seus pais. Para piorar a situação deve-se ter em mente que as condições ambientais no país não eram boas, a política era muito conturbada e a economia haitiana sofria e esses fatores apenas agravaram a situação. A terra não chacoalhava mais, porém a insegura era clara. Mas, em meio a todo esse sofrimento, surge uma oportunidade única, à volta por cima, a chance de algo melhor: Países abrem suas fronteiras para milhares de haitianos. Um desses países foi o Brasil, que ao fazer isso deu esperança de um futuro melhor, promissor, aos haitianos. Essa esperança, ou expectativa, aliadas a catástrofe ocorrida naquele país, o Haiti, fez com que milhares de pessoas saíssem dali e migrassem para o Brasil naquele mesmo ano de 2010. Por volta desse período duzentos haitianos, de forma rápida, conseguiram adentrar em terras brasileiras. Porém hoje o número hoje é muito maior. Por quê? Isso se deve a outro desastre natural no Haiti que foi o Sandy, nome dado a um furacão, que teve um efeito ainda mais degradante no país, trazendo condições de vida terríveis aos habitantes. Esse fator se aliou a solidariedade, do Brasil que simplesmente abriu suas portas. Como consequência hoje o país abriga mais de 50 mil haitianos por todo o Brasil. Muitos trabalham quase como escravos, não se pode esconder isso. Porém, mesmo nessa situação, os haitianos encontram no Brasil a esperança que eles já achavam não ter. Não apenas os haitianos, mas outros imigrantes que vivem em solo Brasileiro também.

Podemos perceber que no início da crise em 2008 o número de latinos que queriam se mudar para Europa começou a diminuir de uma maneira firme, ao mesmo tempo podemos perceber um grande número de cidadãos deixando os seus países em busca de uma boa qualidade de vida na América Latina. Na Espanha, por exemplo, de uma forma absurda entre o ano de 2007 e 2008 a saída de cidadãos quase triplicou. Em anos recentes estimava-se que na América Latina existiam 8,5 milhões de imigrantes e que destes, cerca de 1,1 milhão tinham vindo de países da Europa. Apesar da crise, que afetou o mundo inteiro, o fluxo migratório para a América Latina estava atingindo índices surpreendentes. A maior porcentagem desses imigrantes era formada por jovens, geralmente solteiros, com bom nível de escolaridade e formação superior, que objetivavam um crescimento profissional longe de suas terras natais. Muitas mulheres também aderiram a esta migração, que buscavam um emprego e uma condição de vida melhor, para poderem enviar parte do que ganhavam para seus familiares em sua terra de origem. Os principais destinos de ambos os grupos eram o Brasil, mas muitos também optaram pelo México e Argentina.

Mediante tudo que foi abordado compreende-se que os fluxos migratórios para alguns é um meio de fugir dos problemas, já para outros representa a fonte dos problemas. Em ambos os casos argumentos são apresentados. Por exemplo para os imigrantes essa migração é a saída para a miséria, guerras e violência. Para quem os recebe eles representam uma ameaça, quer seja por ocupar vagas de emprego, quer seja pela suposição de serem terroristas ou facilitarem a entrada deles. Mas o que pode ser feito para solucionar essa problemática? Uma possível solução seria a Europa, como um todo, permitir a livre entrada de imigrantes desde que sejam fiscalizados e a partir daí sejam legalizadas a permanência no país. Além disso poderiam ser criadas rotas migratórias legais, aliadas a postos de controle, para que o fluxo não se torne desordenado. Ainda mais, os europeus precisam reformar a sua o seu pensamento, eliminando qualquer traço xenofóbico. Por fim uma ressalva: não existem donos de territórios, mas como deixa claro o artigo 13 da Declaração Universal dos Direitos Humanos qualquer pessoa pode deixar o seu próprio país, e a residir dentro das fronteiras de qualquer um Estado, ou lugar.

REFERÊNCIAS:


sábado, 21 de novembro de 2015

                                 A pior Crise econômica de todos os tempos no Brasil
                                                                                                                Vanessa Macedo

A Crise americana de em 2008,Onde uma bolha imobiliária nos Estados Unidos que foi confirmada neste mesmo ano em uma crise que afetou diversos países , fechando vários bancos e deixando milhares de cidadãos desempregados. Assim contribuindo muito para a crise que abalou a União européia em 2011, onde o país europeu desde ai vem vivenciando uma das piores crise mundial de todos os tempos . Tudo em oficio da globalização econômica vivida na atualidade .
Onde  as tabelas das bolsas de valores vem caindo drasticamente,isso ocorre pelo o fato do país não ter pleno controle nas administrações do capital .onde as principais causas da crise na Europa foram as dívidas públicas de países como a Grécia ,Portugal, Espanha, Itália , Irlanda entre outro demais.Então isso levou o país pagar por sérias conseqüências, motivando a retirada dos investidores , ou seja do capital .também tiveram a queda no PIB(Produto interno bruto ). No fator da crise européia, está a enorme dívida pública, ocasionada por gastos excessivos, com despesas maiores do que as receitas e sem o compromisso fundamental de reservas.
Políticos e formadores de opinião consideraram essa crise como “A crise do capitalismo” , pois segundo eles os efeitos teria provocado que o livre mercado intrinsecamente individual .Por isso o governo precisaria assumir um governo mais ativo na economia .Em Washington o centro da crise mais de cem funcionários públicos trabalhavam na regulamentação do mercado financeiro , as tomadas de riscos irresponsáveis ,certamente contribuiu muito para a crise atual . A resposta está nos incentivos criado pelo governo,onde principalmente s bancos centrais criaram um excesso de créditos muito grande, teve também maior participação no FMI.
Então a culpa é do capitalismo? Após vários anos de riqueza e satisfação  ,o mundo sofreu um choque no final de 2008 , as nações entraram em pânico e os cidadãos se despertaram de um “sonho” ,então podemos destacar a globalização  seguida do capitalismo , portanto sim umas das causas principais ,é o capitalismo .
Recentemente o governo brasileiro passou a admitir que a crise é grave ,e vai trazer serias conquencias ao país .Há poucos tempos o país afirmava que estava preparado para enfrentar a crise dos bancos europeus que contaminou de alguma forma todas as relações econômicas mundiais e coincidentemente a partir das idéias dos servidores públicos e federais , com as voltas de seus planos de carreira , pedidos de reposição de perdas salariais .Então a partir daí o governo admitiu que a crise e realmente grave e que precisava cortar gastos públicos .
A crise desde 2008 era uma crise gravíssima , onde alguns economistas críticos chamava como “ uma crise estrutural” uma crise que não tem fácil solução e não teria uma solução a curto prazo , o que seria essencialmente desigual , onde quem paga por isso primeiramente por isso são os trabalhadores .
A crise econômica do país atinge em cheio os empregos ,onde houve um grande avanço de números de férias coletivas e demissões nas grandes empresas .Aumentando o avanço do desemprego no país.
Nos últimos 12 anos ouve uma grande desindustrialização no país , o que representa menor parte do PIB.
O atual momento político e econômico vivenciado pelo Brasil , o país esta vivenciando  uma grave crise econômica ,talvez seja ate a maior crise econômica ,desde o fim do governo de Sarney marcado pela alta inflação .Entretanto além de esta passando pela crise econômica ,fruto de uma serias ações tomadas pelo governo atual .Onde mau o candidato ganha a eleição ,ao invés de se preocupar em governa , se preocupa mais é em construir um segundo mandato . Onde o governo atual manteve congelados as tarifas publicas ,como exemplo os preços das contas de energia e água ,onde até mesmo chegou a anunciar uma redução drástica dessas tarifas .Paralelo a isso o governo do país começou a gastar de forma exorbitante em projetos sociais nos quais acabaram se tornando assistências ,sem recursos.Logicamente que o dinheiro não sai como magia , precisa ser gerado, e o país não estava produzindo capitais suficiente para manter esse volume excessivo de prejuízos ou de gastos como muitos dizem quem o governo brasileiro estava tendo.Portanto pode-se dizer que a bomba estourou , o que ocorreu a Petrobras a maior empresa do país entrou em um colapso econômico total ,passando de 500 bilhões que era o seu valor no mercado ,hoje ela só vale 100 bilhões.
Isso seria fruto da corrupção? Certamente sim , pois especula-se que a policia federal que ouve um grande desvio da Petrobras .Mas no entanto seria muito pouco para comprovar algo desse tipo.Na verdade a Petrobras acumulou uma divida gigantesca com por conta dessa política de congelamento.
Quando chegou 2015 depois da reeleição do presidenta ,era previsível que a bomba ia estourar , o governo estava gastando de poder ,  o governo estava mantendo aquela mesma forma de administração sem ter condições para continuar.Então agora o que aconteceu a Petrobrás prejudicada com essa política de congelamento dos combustíveis ,adicionada a corrupção que gera uma fuga gigantesca dos investidores internacionais , vai ter que se recuperar economicamente .Como isso ocorreu? Com o aumento dos preços dos combustíveis .onde é o principal processo desencadeador do processo inflacionário.
Pois o preço dos combustíveis vai interferir diretamente em todos os preços dos outros produtos que chegam ou nas prateleiras dos supermercados ou em nossas casas.
Portanto as conseqüências quem paga são os trabalhadores , por não terem uma administração competente no país ,ou pela grande desordem total do governo.



CONFLITO RACIAL NOS EUA: CAUSAS E CONSEQUENCIAS


CONFLITO RACIAL NOS EUA





Claudia Ellen
Natalia Almeida
Jamile Santos
Caroline




RESUMO: Esse artigo tem como objetivo mostrar o conflito racial nos Estados unidos destacando os impactos sociais que o mesmo causa na população negra. É valoroso ressaltar que o artigo cita situações vivenciadas pelos negros em tempos passados mais também nos dias atuais.

PALAVRA-CHAVE: Conflito racial, segregação nos EUA, desigualdade

INTRODUÇÃO

O conflito racial nos EUA é um tema contemporâneo e bastante discutido. Entre tantos acontecimentos no mundo as humanidades ainda se dividem entre aqueles que insistem em continuar a executar o preconceito. Vale lembrar que esse problema mundial acontece desde a década de 50 em diante, na época da segregação. A segregação racial esteve presente nas primeiras civilizações, entretanto, não é um fenômeno social novo.

Vários são os problemas sociais gerados pela segregação em si. Será que é possível em pleno o século XXI, afirmar que não existe mais o conflito racial? De certo que não, pois em maior ou menor grau o preconceito e a segregação ainda persistem na sociedade dos Reinos Unidos. Vale analisar que para os EUA ter um presidente afrodescendente, vários movimentos foram necessário. Portanto é importante notar como os EUA lidaram e ainda lidam com o preconceito com o negro. 

A população negra viveu o maior terror nos anos de 1866, onde um grupo de terroristas chamado Ku Klux Klan, semeava o terror entre a população, pois o mesmo não aceitava os direitos dos negros na sociedade. Juízes, chefes de policias e governadores queriam impedir os negros de ter acesso ao direito do voto, portanto, as autoridades citadas acima atuavam em conjunto com o grupo de terroristas com o interesse de conseguir seus objetivos e conservar os negros socialmente inferiores.

Durante muito tempo a segregação racial nos estados unidos era considerada um ato normal para a sociedade e para o Estado no âmbito da lei. A discriminação e o racismo eram aplicados para situações normais pela comunidade branca contra os não-brancos. Até a década de 50 os negros passaram por grande preconceito, onde eram segregados racialmente em lugares públicos como: ônibus, parques, salas de atendimento, filas para serviços públicos além de escolas e faculdades. 

Os negros dos Estados unidos finalmente conquistaram os direitos civis em 2 de Julho de 1964, quando o congresso norte americano aprovou a lei, a qual estabelecia o fim da discriminação racial nas acomodações públicas, no emprego, na educação e no registro de eleitores.

Mesmo sabendo que hoje, não há mais leis racistas nos EUA é valoroso ressaltar que isso não impede a existência de casos de preconceito racial. A distância entre as raças vem diminuindo lentamente desde os anos 70, mas ainda está longe de acabar. Existem ainda muitas pessoas racistas que não aceitam a inclusão do negro na sociedade. Esse processo de desigualdade tem motivado a formação de vários grupos que causam conflitos, muitas das vezes irreversíveis. Podemos afirmar que o aumento do índice de violência e criminalidade na comunidade negra, muitas das vezes, é de certa maneira a forma do negro expressar a sua insatisfação. 

Devemos lembrar que essa insatisfação está ligada na raiz dos cenários de violências policiais que tem provocado protestos pelo país. Podemos citar como exemplo o fato que aconteceu no dia 9 de agosto de 2014, na cidade de Ferguson, em Missouri. A morte de Michael Brown, um jovem negro de 18 anos, baleado por um policial branco. Esse acontecimento gerou uma onda de protestos e provocou dez dias de violência em meio à população negra com as forças armadas.

Devemos citar a falta de respeito mínimo a essa diversidade como o principal fator que contribui para tantos conflitos. Esses episódios possuem uma dimensão histórica não só nas leis segregacionistas estabelecidas, como também no passado escravista dos Estados Unidos. Os dados de populações majoritariamente negros sujeitas a uma força policial branca e muitas vezes racista se repetem ao longo do país.

A desigualdade social é preocupante, pois, acarreta em seu percurso outros fenômenos alarmantes numa sociedade, e que é anomalias sociais, trazendo malefícios a sociedade. As consequências da desigualdade racial podem ser explicadas com o alto índice da violência e criminalidade, pobreza extrema, falta de qualidade de vida, transtornos psicológicos, desemprego, fome, etc.

Pode-se analisar que na maioria das vezes o motivo de um negro praticar homicídios e delitos, trata-se de indivíduos carentes de recursos oferecidos pelo socialismo e tendenciosos a praticar atos desse tipo. Pois, se um jovem branco, inserido no mercado de trabalho pode usufruir de produtos impostos pelos mercados através da mídia, ao contrario de um negro, que é de família pobre e educação precária. Isso de certa maneira pode causar uma confusão de identidade e incentivar os jovens negros a praticar atos horríveis.

Sabe-se que a pobreza é entendida como a carência de recursos econômicos, sociais, financeiros e de energia para mudar o que é imposto. Não que se diga que o negro nos EUA não pode possuir um bom emprego, um bom salário, uma profissão e uma ótima qualidade de vida. O que vale lembrar é que a maioria dos brancos nos Estados Unidos não quer dá espaço para o negro na sociedade.

Portanto, mesmo com o termino da escravatura em 1863, e com a vitória da luta pelos direitos dos negros alcançada por Martin Luther King, não se pode dizer que não existe mais o preconceito e a segregação racial nos Estados Unidos, pois mesmo em menor grau em relação a décadas passadas ainda existe. É possível assistir em noticiários de TVs vários conflitos raciais provocando a morte de varias pessoas à maioria negra e a minoria branca. Ocasionadas pelo preconceito e desigualdade racial nos EUA. Enquanto o Estado não traçar um plano que intervenha nesses acontecimentos ocorridos nos últimos meses os problemas vão estar longe de ser resolvidos e a discriminação vai continuar persistindo. Pois mesmo o EUA possuindo um presidente afrodescendente, nem a era de Obama consegui minimizar os problemas raciais que persistem no país, onde continuam a prevalecer as desigualdades entre cinquenta estados com identidades diferentes.

Enfim, fica clara a importância de um governo rigoroso que tome atitudes imediatas e conclusivas em relação a essa situação. É importante que haja um novo modo de viver, criando projetos vigorosos que ajudem a população negra a melhorar sua qualidade de vida e mudar o que é importo pela sociedade branca nos dias atuais. É necessária que no âmbito educacional haja um novo método de educação inserindo nos projetos educacionais atividades que incentivem as crianças negras e brancas a praticarem a igualdade. É indispensável que o Estado crie medidas que minimize o índice de violência e criminalidade, principalmente em relação aos números de mortes de negros cometidas por homens fardados de etnia branca.

Há esperança é que um dia o negro possa viver tranquilo e inserido de maneira igual na sociedade, que as novas gerações venham vivenciar a era do fim de todos os conflitos raciais, desigualdades, preconceitos. Que os Estados Unidos venha se tornar um país de exemplo para todos os outros que estão em conflito racial. Que as novas gerações negras que estão por vim desfrutem de melhorias na qualidade de vida social impostas para os negros.

REFERÊNCIAS:
  
http://brasil.elpais.com/tag/conflictos_raciales/a/ 
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/luta-contra-segregacao-racial-nos-eua



O Estado Islâmico e a sua política expansionista

Alunas: Larissa Cristina, Denise Zanelato, Vanessa Silvana, Adriane Santos, Raquel Tosta, Amanda Carvalho.

Resumo
Neste trabalho iremos falar sobre a história do Estado Islâmico, sobre sua política expansionista, a história da formação do Estado Islâmico, objetivos, a submissão do direito a religião e sobre a supremacia da religião.

Palavras Chaves
Estado Islâmico, política expansionista, direito, objetivos.

Introdução
Nesse artigo iremos falar um pouco sobre o Oriente médio antes do Islamismo, o Estado Islâmico e suas características em geral, mostrando como é visto o Estado Islâmico por outros países, o preconceito com a religião dominante, o modo de vida do povo Islâmico, dando foco em sua política expansionista.

A origem do islamismo

Oriente Médio antes do Islamismo
A civilização Islâmica surgiu na Arábia, localizada no Oriente Médio, onde o clima é muito quente e seco. Bem antes do aparecimento do Islamismo os árabes eram divididos em varias religiões diferentes, a cidade principal dos islamistas é o Meca sendo um grande centro comercial por conter feiras.
Islamismo quer dizer obediência a Deus. Segundo Maomé, todo homem tinha que satisfazer totalmente às vontades de Deus. Quem é adepto ao Islamismo pode ser chamado islamista ou mulçumano.


Práticas mais comuns da religião Islâmica
·         Orar pelo menos cinco vezes ao dia com a cabeça voltada para a Meca
·         Jejuar durante o ramadã.
·         Distribuir esmolas de acordo com o que conquista.
·         Pelo menos uma vez na vida, fazer uma visita a Meca.
·         Propagar o Islamismo através da guerra santa. (COGGIOLA, 2001, p.02).

Objetivos do Estado Islâmico
O Estado Islâmico tem como objetivo  expandir o seu califado  (Território submetido à sua autoridade) por todo o Oriente Médio. O Estado Islâmico realiza atentado e através do terror consegue adquirir sobre um determinado grupo.
As organizações terroristas como Al-Qaeda tem como objetivo aumentar o modelo teocrático Islâmico por todo o mundo, que nada mais é um sistema de governo em que o poder político se encontra fundamentado no poder religioso, pela encarnação da divindade no governante.

O Estado Islâmico e sua política expansionista.
A cada passo que é dado pelo Estado Islâmico podemos ver uma grande poça de sangue e um rastro de destruição.
 O grupo inicialmente surgiu como um grupo Sunita que era contra o governador Bashar e seu regime governamental, porém após lutarem contra o governo Sírio, e não mais apoiados pelos Estados Unidos da America para reconstruir a Síria.
Então movidos ainda pelo seu ódio por Xiitas e liderados por Abu A-Baghadi, o grupo Sunita passou a chamar-se Estado Islâmico do Iraque e Levante EIIL e depois se transformou no Estado Islâmico EL como é atualmente conhecido.
Esse novo Estado Islâmico é um grupo extremista com características de brutalidade em sua tentativa de expandir a sua política Islamista em sua versão ultra conservadora e perversa.
  O estado Islâmico luta também pela conquista de territórios e tem conseguido reunir adeptos de todo mundo. Os membros do EL seguem de forma extrema os mandamentos do Sharia uma lei islâmica baseada no Alcorão, e tem uma concepção distorcida do Vihad, que é uma guerra santa e tentam assim como outros grupos terroristas, conseguir autoridade através do terror.

Conclusão
O Estado Islâmico tem uma cultura totalmente diferente do que estamos acostumados a ver ou viver, uma cultura que segue sem contestar o que o seu Deus pede, estando sujeito à morte os que pensam de forma diferente. Quase nada é resolvido por uma conversa, eles intimidam todos com a sua maneira terrorista de agir, invadindo áreas que não te pertence e tentando fazer com que todas as pessoas sigam o que pede o seu Deus, expandindo assim o seu califado.

Referências

Comum rcaap
Super abril
História do mundo
Marília UNESP
You Tube


REDUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EDUCACIONAIS E OS SEUS IMPACTOS



Claudio Conceição
Rodrigo Santos
Chaiane Rios
Thiago Santos
Natalia Pereira

PALAVRAS-CHAVE: Investimentos, Governo, Educação.

RESUMO:O artigo tem como objetivo analisar a situação da educação brasileira, observando os aspectos causados pelos investimentos, sua redução, e os impactos causados pela falta dos mesmos.

INTRODUÇÃO:Investimentos são sempre recursos limitados, seja na área de saúde, segurança, educação ou em qualquer outra atividade. Quando se pretende colocar investimentos em uma determinada área é de extrema importância o estudo bem apurado sobre os impactos que podem ser causados, sejam eles positivos ou negativos, assim falaremos sobre a redução dos investimentos educacionais.

A educação no Brasil, comparando há alguns anos atrás teve uma pequena melhora apesar do baixo investimento neste setor. Com o crescimento de pessoas alfabetizadas, muitos brasileiros que não tinham acesso à universidade, hoje estão garantindo vagas nas universidades. Porém, o país está com queda na economia, o que resultou em diversos cortes na educação dificultando ainda mais a melhora da educação no país e sendo quase impossível alcançar algumas metas como, o aumento das escolas de tempo integral. Isso faz com que continue os mesmos problemas com a educação brasileira.

A EDUCAÇÃO TÃO SONHADA: Quando falamos em educação nos lembramos do tipo de educação que temos no Brasil, uma educação que está longe dos altos níveis. A redução desses investimentos faz com que todas as pessoas se preocupem, já que a educação é à base de uma sociedade.

O país está em queda na economia, entretanto, reduzir os investimentos na educação não é uma boa para um país que pretende anular a deficiência na educação, pelo contrário, este setor deve receber grandes investimentos, para que certas metas sejam alcançadas. Observa-se que este setor não recebe o investimento adequado, muitas escolas precisam de uma estrutura melhor, algumas com condições desfavoráveis para ensino, outras falta verbas para as empresas de serviço como: limpeza, manutenção, etc.  Algumas universidades públicas se encontram sem verbas e com dificuldade para fechar suas contas básicas como energia elétrica por exemplo e outras com possibilidade de fechamento.

Atualmente, muitas pessoas conseguiram ingressar em uma universidade, porém, está longe do que se espera de um país que é rico e está em desenvolvimento. O que fica visível é que possa melhorar ao decorrer do anos, mas o governo precisa buscar métodos para que melhore a qualidade do ensino.

 Quando é feita uma análise sobre a educação, todas as pessoas esperam apenas que seja adquirida à melhoria do ensino. A qualidade do ensino não é uma coisa fácil de ser medida, não é só querer saber quantas pessoas vão se formar, é preciso fazer todo um estudo - quais assuntos são abordados em sala de aula, se os professores estão bem qualificados para ensinar, métodos de ensino, o apoio dos pais em casa, enfim. Todos esses fatores são de extrema importância. O Brasil nesse aspecto precisa melhorar, aperfeiçoando os métodos de ensino, seja ele no nível básico, ou no nível superior, mas ainda estamos muito abaixo dos demais, tanto na qualidade quanto na quantidade de educação.

O ensino básico é composto por três ciclos: educação infantil, educação fundamental e ensino médio. Quando acontece algum tipo de falha em alguns desses níveis por exemplo, o aluno pode ficar seriamente prejudicado ao tentar ingressar no ensino superior. Por que se o aluno ele não tem uma educação infantil e fundamental de qualidade, pode haver dificuldade para se manter e acompanhar outras pessoas que tiveram umensino infantil, fundamental de qualidade, assim alguns desses jovens e não seguirão em frente em busca do diploma e irá desistir.

Quando relacionamos o ensino básico com o ensino superior algumas questões podem surgir como: em que nível aconteceu esse erro? Em quais níveis os investimentos devem ser aplicados para que não volte a acontecer essa falha? Devem-se investir menos ou mais em todos os níveis? Ou investir mais em uma do que o outro? A partir daí então, fica claro que os investimentos devem acontecer em todos os níveis, a redução desse investimento não terá nenhum aspecto positivo, pelo contrário, só irá decair já que a qualidade do ensino não é boa.

Algumas pesquisas demonstram que “investir em educação pode reduzir criminalidade”, assim fica evidente que a redução de investimentos só irá aumentar ainda mais os problemas sociais brasileiros, tendo então que investir mais em segurança pública e construir mais presídios, que se encontram lotados. O governo deve formar estratégias para bloquear os cortes na educação e manter investimentos continuadamentepara que este ciclo não seja afetado e diminua a criminalidade.

CONCLUSÃO: Portanto, para a melhora da educação brasileira deve-se investir bastante no setor educacional, os professores devem ser mais valorizados, pois são eles que formam cidadãos críticos e com uma visão macro da sociedade, o salário dos mesmos deve ser elevado e toda fiscalização deve ser feita para que não exista nenhuma falha no ensino, seja qual for o nível. O governo deve fazer um estudo geral do ensino brasileiro, melhorando o inicio da caminhada, onde a criança está em fase de aprendizagem, até à chegada ao ensino superior, assim melhorando a qualidade de ensino como um todo, não apenas em pequenas partes privilegiadas.

REFERÊNCIAS: http://grevenasfederais.andes.org.br/2015/07/31/governo-anuncia-novo-corte-na-educacao-federal-e-libera-mais-r-5-bi-para-o-fies/
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/01/09/internas_economia,606230/tesourada-do-governo-corta-mais-na-educacao.shtml
http://www.une.org.br/noticias/como-os-cortes-na-educacao-estao-afetando-as-universidades-federais/
http://www.brasilescola.com/educacao/educacao-no-brasil.htm
http://www.cartacapital.com.br/educacao/os-problemas-da-educacao-no-brasil-657.html
http://www.brasil.gov.br/educacao/2011/02/percepcao-de-que-educacao-brasileira-melhorou-e-maior-entre-menos-favorecidos

A economia colaborativa e o seu impacto no mercado formal

A união é a melhor opção

Deiselene Bastos,
Brisa Morais,
Talita Araújo,
 Ellen dos Reis,
Fabrício Oliveira.

Resumo: este artigo tem o objetivo de informar sobre o novo modelo econômico, a economia colaborativa, que surgiu como alternativa à crise de 2008, e vem ocupando cada vez mais espaço, mesmo sofrendo resistência do mercado formal. Além de fazer a sociedade repensar o estilo de vida atual, capitalista, individualista, para a nova era em rede, ou voltada para a comunidade, e sustentabilidade do planeta, tendo como intermediária central dessa relação a tecnologia.

Palavra-Chave: economia compartilhada, capitalismo, crise, sociedade.

Introdução

Decorrente da crise econômica de 2008, surgiu um novo método de movimentar o capital, uma alternativa contrária ao capitalismo, o qual baseia-se no acúmulo de bens, é a chamada economia colaborativa, que está rompendo paradigmas ao fazer com que a sociedade repense seu estilo de vida. Essa prática engloba tecnologia, sustentabilidade, o compartilhamento de bens, e o comprometimento com o consumidor.

A ideia de colaboração existia desde séculos atrás, atualmente ela apenas passou por um aperfeiçoamento lucrativo. Um exemplo disto, é o empréstimo de ferramentas de trabalho ou alimentos entre vizinhos. O termo utilizado para representá-la faz-se jus, já que a economia cooperativa é a partilha de bens, transportes, moradia, serviços, entre outros, com a tese de não ter ou comprar, e sim compartilhar, economizando e beneficiando a todos os envolvidos. É um princípio que quebra a tese central das corporações capitalistas, embora que, aqueles que trazem para o seio da sociedade mecanismos de economia, vantagens, eficiência e rapidez na prestação de serviços, acabam por se firmar como grandes empresários, já que as ideias também valem ouro.

Os norte-americanos em 2000, notaram que estavam consumindo em um ritmo acelerado e deveriam repensar os seus conceitos, assim nasce este novo modo. Porém, a partir da crise ocorrida em 2008, que repercutiu mundialmente, a sharing economy intensifica-se com o impulso recebido da tecnologia, tendo em vista a rapidez da informação e o volume de pessoas que passam a conhecer essa forma de ter vantagens participando de determinados grupos, isso fica muito claro quando refere-se aos mais diversos aplicativos tecnológicos disponíveis para 115,4 milhões de brasileiros, grande maioria da população que possuem aparelho celular, e que com um pequeno toque nele pode se ter à disposição, com rapidez e comodidade, deslocamento, vestuário e os mais diversos objetos. Esta é fundamental por ser intermediária da relação consumidor-compartilhador.

Como consequência do avanço tecnológico, a qual é voltada para facilitar o dia a dia das pessoas, e é o que de fato acontece com o aprimoramento do celular para smartphones, e em seguida a loja virtual como resultado deste, onde existem milhares de aplicativos com o objetivo de atender à necessidade da população de ter em mãos, em qualquer lugar, a sua “vida” simplificada. O que antes era feito pelo computador, ou pessoalmente, já é feito por este. Por exemplo, pagamentos de contas (pelo próprio código de barras), visitar a conta bancária, entre outros.

Alguns aplicativos vêm se destacando a alguns anos e conquistando o seu espaço. Entre eles estão Uber, Netflix, Airbnb, e o Tem açúcar?. Cada um atuando em sua respectiva área, transporte privado, filmes e séries online, moradia compartilhada (ou alugada), e troca de produtos. Alguns destes têm enfrentado resistência por parte do mercado formal, o qual alega ser concorrência desleal por não pagarem o mesmo imposto que eles, assim tentam combatê-los baseado nas leis, ou apenas pedem a regulamentação dos serviços, o que seriam condições igualitárias, ou seja o que torna desleal é a falta de regulamentação.

É o caso do Uber e os motoristas de táxi, decorrente da rejeição dos taxistas houve protestos, conflitos, até tentativa de suspensão do aplicativo através de leis, o que não foi bem-sucedido, uma vez que este serviço não é igualmente ao outro. Os usuários do Uber afirmam que a prestação de serviço é melhor quando comparado ao do táxi. A rede de hotéis além da diferença em cobrança de imposto, afirma não haver segurança no sistema Airbnb, porém há hotéis que ao invés de “bater de frente”, estão “aliando-se” ao colocar seu selo em casas cadastradas no aplicativo.

O que mais houve-se falar é sobre os exemplos citados acima, mas, empresas tem se adaptado ao novo cenário. Como no caso de algumas iniciantes, no qual duas alugam o mesmo espaço e divide-o entre si, havendo múltiplos benefícios para ambas. E há o crowdfunding, financiamento coletivo onde um projeto é inserido em um site voltado para esse serviço e qualquer pessoa pode investir neste, podendo obter ações ou o produto como resultado.

E há o problema por trás dessa transformação no cenário econômico, o desemprego, e ao mesmo tempo emprego. Utilizando o Uber como exemplo é visível que gerou empregos, pessoas que não estavam trabalhando, mas tinham um carro em casa pôde utilizá-lo através do cadastro no aplicativo como geração de renda.

Diante de tal concorrência crescente supostamente desleal, o mercado formal vem “sofrendo” com esse novo cenário. Habituados tradicionalmente a uma prestação de serviço única, a qualidade já não é a mesma, e os preços visando apenas a concorrente ao lado, acabam por variar de acordo com ela. E as pessoas estão optando por aquilo está oferecendo um melhor serviço com baixo custo. Impactados pela nova economia, eles veem-se numa situação em que evolui junto com ela ou regride, por isso tentam combatê-la, tentando aprovar leis para tornar o intermediário da relação ilegal. Já que esta a cada dia tem uma proporção maior, consequentemente, fazendo-os perder espaço.

Há uma teoria que é semelhante ao que está acontecendo atualmente. A mão invisível, uma tese defendida por Adam Smith, o pai da economia, como também a livre-concorrência pode ver-se refletidas no presente. Ao fazer a comparação obtêm-se: a primeira com grande oferta de produto, baixa procura, o preço cai, e vice-versa; a segunda com aquele que presta um melhor serviço avança, o que não, sai do mercado. A empresa tendo seu serviço pouco procurado, o que seria a perca para a concorrência, diminuiria o seu valor, ou então melhoraria sua prestação de serviço para permanecer na “competição”. Como é o caso da nova economia ou o mercado adapta-se a ela, tornando-se aliados para um desenvolvimento em conjunto, ou vai perder. Por que o novo modo de movimentar o mercado está conquistando o espaço que era totalmente ocupado por uma economia capitalista, e as pessoas estão buscando e aceitando aos poucos a nova economia.

Os estilos de vida passaram a ser repensados. É realmente necessário ter a posse do produto? É o que defende a economia colaborativa, tendo um objeto qualquer em casa que não utiliza, duas pessoas podem efetuar uma troca por ambos os objetos que precisam; precisa-se de uma ferramenta apenas no momento, aluga esta, não efetuando a compra; na carona compartilhada, as pessoas têm a opção, obviamente, de compartilha-la com alguém, gastando menos. Sendo assim, estaria evitando todo um ciclo de poluição, além da economia, menos produção, tanto de lixo quanto produto, e indo em direção contrária a ideia do consumismo. Os valores que antes estavam voltados para o individualismo, agora são voltados para um meio em comunidade, o ato de colaborar e compartilhar com os outros, ainda tendo como base nessa movimentação a confiança.

A sociedade passa do período industrial para em rede, tendo que repensar tudo que foi criado. Era inevitável uma mudança, já que a exploração da matéria prima e a poluição estão prejudicando cada vez mais o meio ambiente. Diante disso, ela surge para possibilitar uma alternativa de gerar capital, principalmente diante de tempos de crise.

Dessa Forma, toda mudança no início é recebida com resistência, mas esta em especial, é a única saída visível para um futuro menos provável. A crise proporcionou uma outra visão para movimentar a economia, e a tecnologia, como fundamental, contribui para isto. A insustentabilidade conseguiu um método para contornar a situação atual, ao fazer com que todos repensem a sua vida, e indo contra o capitalismo. Apesar de diminuir o consumo, a economia colaborativa, vai de encontro a este sistema, mas não deixa de ser capitalista, mesmo com mudanças. É necessário a regulamentação dos serviços, mas diante de um novo cenário, o mercado formal para competir, vai ter que inovar, investir e oferecer um melhor serviço, pois é a nova era em rede, aquele que adaptar-se e fazer melhor, ou aliar-se a ela continua no mercado, caso contrário vai ser mais uma falência inevitável.

Referências:

www.estadao.com.br/infograficos/economia-colaborativa,economia,196320
www.uol.com.br/economia-compartilhada/
https://www.youtube.com/watch?v=2wcScp8gyuY
https://www.youtube.com/watch?v=7RiFEL6SfsU
https://www.youtube.com/watch?v=Ne0qQRPVT6c
https://www.youtube.com/watch?v=_aPLUd5nNNk